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  • Foto do escritorIgreja Presbiteriana de Araraquara

Mensagem: CULTUANDO COMO DEUS ORDENOU - Parte 4


“...Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo” Levítico 10.1-3

Na Bíblia as crianças sempre foram incluídas na responsabilidade de adorar. Pesa sobre os pais a responsabilidade de ensina-las e acompanhá-las nas questões relacionadas as exigências de Deus (Dt 6.6-9; Pv 22.6).

Em Gênesis 17 vemos o pacto de Deus com Abraão incluindo a sua descendência. Toda a Bíblia apresenta várias passagens onde as crianças não eram excluídas e nem mesmo adoravam em local separado ou distinto dos demais membros da família da aliança. Apesar de não terem participação nas Sinagogas até pelo menos os 12 anos, vemos que as crianças eram ensinadas sobre o culto. Já num contexto antes mesmo do tabernáculo vemos que Moisés não abriu mão de levar todos (inclusive crianças) para celebrar ao SENHOR (Êx 10.9).

Olhando de um modo geral podemos destacar que Isaque acompanhou seu pai quando Deus exigiu o sacrifício dele mesmo. Sua pergunta sobre a falta de um cordeiro demonstra que ele sabia sobre a adoração e que estava acostumado a acompanhar (Gn 22.7). Samuel foi deixado ainda bem criança para servir no templo (1 Sm 2.26). Josias fez o que era reto porque teve contato com a lei de Deus antes mesmo de reinar com oito anos de idade (2Re 22.1). Jesus ia ao templo com seus pais terrenos durante toda a infância (Lc 2.40-41). Em seu ministério terreno Jesus não tratou com as crianças em separado. Em Mt 18.2 vemos Jesus agregando as crianças, “colocou-a no meio deles” para mostrar um padrão de adoração dependente e sincero. Mt 19.14 também serve de exemplo. Mesmo a passagem do menino (rapaz - termo paidarion “criança”) que doou os cinco pães e dois peixes reforça a ideia de que as crianças estavam presentes quando dos sermões do Mestre.

Tudo isto, portanto nos leva a compreender que a participação e presença das crianças no culto público solene é o modo mais natural para a igreja cristã.

Com esta prática reafirmamos:

- nossa crença no pacto abraâmico; onde Deus promete ser o nosso Deus e de nossa descendência; - nossa esperança de ver nossos filhos salvos em Cristo;

- nosso entendimento que o culto público solene deve ser apresentado não apenas pelo indivíduo, mas também pela família;

- nosso compromisso de integrar; ensinar e auxiliar.

Rev. Everton Matheus.


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