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  • Rev. Everton Matheus

Mensagem: Salmo 7


DEUS É O JUSTO JUIZ

Certamente ninguém gosta de receber maldição! Mas um episódio na vida do rei Davi é no mínimo interessante. Ele estava passando por um momento difícil, seu próprio filho havia se levantado contra ele. Ainda existia entre os filhos de Israel, quem pensava que Davi havia usurpado o trono de Saul, principalmente entre os da tribo de Benjamim. Nesse contexto encontramos registrado em 2 Samuel 16, Davi sendo amaldiçoado por Simei, sendo recebido com pedradas e insultos. O que pensar? O que fazer? Davi disse: “Ora, deixai-o amaldiçoar; pois, se o SENHOR lhe disse: Amaldiçoa a Davi, quem diria: Porque assim fizeste? ... Deixai-o; que amaldiçoe, pois o SENHOR lhe ordenou. Talvez o SENHOR olhará para a minha aflição e o SENHOR me pagará com bem a sua maldição neste dia” 2 Sm 16.10-12. Segundo a introdução do Salmo 7 essa situação promoveu Davi escrever seu cântico. Sua situação de plena certeza de inocência diante das acusações de Simei e de suas palavras de maldição, conduziu Davi a rogar pela justiça divina. Clamando para que Deus transformasse em benção as maldições recebidas injustamente, aplicando sobre os injustos, maliciosos e mentirosos a justa punição. Obviamente que as palavras de Davi não apontam para uma impecabilidade, mas sim para o fato de que diante das acusações específicas, ele era inocente. V. 8 Esse salmo diante do contexto apontado, acaba sendo uma fonte de vários ensinos sobre: I) a justiça imparcial de Deus; II) nossa liberdade para clamar pela aplicação da justiça de Deus sobre aqueles que maliciosa e mentirosamente nos acusam e nos perseguem; III) a confiança do injustiçado na proteção, livramento e justo juízo de Deus; IV) que Deus julgará toda injustiça e aplicará as conseqüências de nosso próprio pecado sobre aquele que não se converter v. 12. Outra coisa importante é ver a confiança de Davi no SENHOR, sua paz diante da perseguição e principalmente sua gratidão pela certeza de que Deus age conforme a sua justiça que é santa, e justa. Será que temos confiado em Deus como sendo nosso justo juiz? Será que estamos limpos diante de um Deus que conhece a mente e o coração e sabe se de fato somos inocentes frente a perseguição e as investidas dos maliciosos e mentirosos? Quando somos perseguidos, somos alvo de mentiras e maldição injusta, como diz o próprio Senhor Jesus Cristo, somos bem-aventurados, pois Deus será nosso juiz e galardoador (Mateus 5.3-12). Que Deus nos abençoe!


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