Mensagem: É Natal!

João 1.14 “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.

Existe uma diferença teológica muito pertinente que a época do Natal nos proporciona pensar: Natal trata do nascimento ou da encarnação de Jesus? Tem diferença?

Claro que sim! Nascimento trata da vinda à vida de alguém, agora encarnação aponta para um processo na vida de alguém que já existia previamente. No caso de Jesus temos informações bíblicas da sua preexistência. No evangelho de João temos essa afirmação (Jo 1.1 -No princípio era o Verbo...; Jo 6.38 - Eu desci do céu). Mesmo porque o Verbo quando se encarnou, não deixou de ser o que era antes. Porém, no processo de encarnação estava previsto o nascimento. E não qualquer nascimento, mas um nascimento virginal.

Logo, o Natal aponta para a Encarnação do Verbo, a segunda pessoa da trindade que existe desde sempre, mas indica o nascimento profetizado do Emanuel, Deus conosco, para a realização específica de uma obra de redenção, em favor daqueles que Deus separou para sua própria glória.

Isso é maravilhoso! Jesus não é simplesmente um homem, que nascido sobre as mesmas condições que qualquer outro, encontra-se em pecado e condenação diante de Deus. Jesus não é simplesmente um homem que num determinado momento da sua existência limitada foi chamado ou ungido para realizar de uma obra. Jesus é a encarnação daquele que é o princípio e o fim. Daquele que se fez homem, mas sem pecado e para salvar o seu povo dos pecados deles.

O fato histórico do nascimento de Jesus é somente o “meio” de um projeto eterno, cujo início e fim apontam para a Glória do Deus trino.

Que neste natal, tragamos a nossa mente o quão maravilhoso foi o ato da encarnação do Verbo. Que segundo Paulo, deixou a sua glória, a si mesmo se humilhou e, segundo os evangelhos, consumou a maior obra de amor!

Louvemos ao SENHOR por sua obra e celebremos o fato que Cristo, que se fez carne e habitou entre nós, já venceu!