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  • Foto do escritorIgreja Presbiteriana de Araraquara

Fugindo do jugo desigual


“Ora ouvindo os ADVERSÁRIOS de Judá e Benjamim que os que tornaram do cativeiro edificavam o templo ao Senhor, Deus de Israel, chegaram-se... e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco...” Esdras 4.1-3.

Continuando nosso estudo sobre os Princípios para o Sucesso como Igreja, baseado no Livro de Esdras, chegamos ao décimo primeiro ponto. Já vimos que: UNIDADE, DISPOSIÇÃO PARA SERVIR, FIDELIDADE ÀS ESCRITURAS, CONFIANÇA EM DEUS, VIDA DE COMUNHÃO, LIBERALIDADE EM OFERTAR, INVESTIMENTO FIEL, ORGANIZAÇÃO, GRATIDÃO e MOTIVAÇÃO, são princípios necessários para o sucesso.

Os versos que destacamos hoje demonstra uma realidade extremamente perigosa para a igreja de todos os tempos. Pois nem todos que são da Igreja são de fato de Cristo.

Sempre existiram e existirão pessoas na igreja que apesar de boas, com boas intenções, estão longe de Deus e da regeneração em Cristo Jesus. Pessoas que são inimigas da cruz de Cristo, apesar de serem boas amigas da comunidade dos que creem. E até mesmo, haverá crentes que darão lado às inclinações carnais e serão pivô de práticas contrárias a revelação de Deus, apesar de aparentemente serem normais e fruto de um avanço para a instituição.

Que mal teria o povo de Israel permitir a ajuda de outros povos na obra que estavam realizando para o Senhor, Deus de Israel? Muitas vezes o politicamente correto se transforma num grande afrontamento da vontade revelada de Deus.

Aceitar a ajuda dos infiéis, que a Bíblia chama de adversários, era macular a obra que deveria ser marcada pela dedicação, consagração e fidelidade. Tudo isso pode ser sintetizado na expressão SANTIDADE!

Podemos citar várias passagens bíblicas, onde a boa intenção não contou: Nadabe e Abiú, Uzá e a arca da aliança, Saul assumindo a adoração, Ananias e Safira, a eleição de Matias... Quando há uma prescrição bíblica não existe boa intenção, deve existir apenas uma obediência santa. E obediência tal, que todo o processo deve ser como o próprio Deus revelou e determinou em sua Palavra. Com Deus os fins não justificam os meios; ou todo o processo é como Deus quer, do início ao fim, ou tudo é reprovado.

A Igreja para obter sucesso precisa servir em santidade. Não precisamos de nenhuma parceria, senão a que já temos com o próprio Deus, que prometeu estar conosco até a consumação do século e nunca jamais nos abandonar.

A igreja precisa ser santa nos propósitos, pensamentos e ações para ser de fato bem-sucedida diante de Deus. Em alguns momentos a ajuda oferecida pode ser uma grande cilada. “Com Deus somos maioria!”.

Precisamos entender que a igreja não é um clube social, uma instituição para investimentos, ou uma agência para receber “penas alternativas” de pecadores com peso na consciência. A igreja é um organismo vivo, onde o cabeça é Jesus Cristo, e seus discípulos são os muitos membros que obedecem em santidade tudo o que Ele manda. “...nós sozinhos a edificaremos ao Senhor...”.

Não é fácil! Somos tentados a agregar, abrir exceções, dar um jeitinho, fazer vistas grossas, tolerar mais e até mesmo negligenciar as instruções claras da Bíblia, para que indivíduos sejam aceitos no trabalho, que deveria ser exclusivamente daqueles que Deus chamou, preparou, dotou e enviou. Quer mesmo servir ao SENHOR? Faça como Ele quer, do jeito que Ele determinou e de modo obediente. Ou seja, seja santo!

Que o SENHOR nosso Deus nos abençoe, nos guarde e nos livre de nós mesmos, para o nosso próprio bem, para a glória do seu santo nome, e para que mundo creia, através da nossa SANTIDADE.

Rev. Everton Matheus.


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